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Como calcular MMC em Lisp - Como calcular o Mínimo Múltiplo Comum na linguagem Lisp

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O Mínimo Múltiplo Comum (MMC), ou LCM (Least Common Multiple) é um tipo de operação matemática utilizada para encontrar o menor número positivo, diferente de 0 (zero), que é múltiplo ao mesmo tempo de dois ou mais números. O MMC é utilizado, por exemplo, na soma e subtração de frações - quando é necessário um denominador comum.

Nesta dica mostrarei como podemos calcular o MMC de dois números inteiros informados pelo usuário. Veja o código Common Lisp completo:

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Se precisar de ajuda com o código abaixo, pode me chamar
no WhatsApp +55 (62) 98553-6711 (Osmar)
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; variáveis que vamos usar no programa
(let ((num1)(num2)(maior)(mmc))
  ; Vamos ler o primeiro número
  (princ "Informe o primeiro número: ")
  ; talvez o seu compilador não precise disso
  (force-output)
  ; atribui o valor lido à variável num1
  (setq num1 (read))
   
  ; Vamos ler o segundo número
  (princ "Informe o segundo número: ")
  ; talvez o seu compilador não precise disso
  (force-output)
  ; atribui o valor lido à variável num2
  (setq num2 (read)) 
   
  ; agora escolhemos o maior número
  (cond ((> num1 num2)(setq maior num1))
    (t (setq maior num2))
  )
  
  ; e entramos em um laço loop
  (loop
    ; testa se o maior é divisível por num1 e por num2
    (cond ((and (= 0 (rem maior num1))(= 0 (rem maior num2))) 
      ; mmc recebe o maior e sai do laço
      (setq mmc maior)(return)))
		
    ; incrementa o valor da variável maior	
    (setq maior (+ maior 1))
  )
  
  ; mostra o resultado
  (format t "O MMC dos dois números é ~D" mmc)
)

Ao executarmos este código Common Lisp nós teremos o seguinte resultado:

Informe o primeiro número: 6
Informe o segundo número: 3
O MMC dos dois números é: 6

Note que a linguagem Common Lisp possui uma função LCM() que permite calcular o MMC de dois ou mais números. Minha intenção com essa dica foi mostrar como o cálculo do MMC é feito em Common Lisp.

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Como declarar variáveis globais em Lisp usando as funções defvar e defparameter

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Em algumas situações nós precisamos declarar variáveis globais em Lisp, ou melhor, em Common Lisp, que é a padronização da Lisp que adotamos para estas dicas.

Variáveis globais em Common Lisp se comportam de forma idêntica àquelas de outras linguagens de programação, ou seja, possuem valores permanentes por todo o sistema Lisp e mantém seus valores até que novos valores são especificados.

Se quisermos, por exemplo, a partir do corpo de uma função acessar uma variável fora dela, então esta variável deverá ser declarada globalmente.

Em Common List nós podemos declarar variáveis globais usando as funções defvar e defparameter. Vamos ver exemplos envolvendo as duas e no final desta dica eu mostro a diferença.

Veja um trecho de código Common Lisp na qual declaramos uma variável global chamada valor e a acessamos de dentro de uma função:

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; vamos declarar uma variável global
(defvar valor 10)

; vamos mostrar o valor atual da variável global
(format t "O valor da variável global é ~D" valor)

; agora vamos acessar a variável global
; de dentro de uma função
(defun ModificaValor()
  ; vamos alterar o valor da variável global
  (setq valor 50)
)

; chamamos a função ModificaValor
(ModificaValor)

; e checamos se o valor da variável global foi
; mesmo alterado
(terpri)
(format t "O valor da variável global é ~D" valor)

Ao executar este código Common List nós teremos o seguinte resultado:

O valor da variável global é 10
O valor da variável global é 50

Veja agora um trecho de código Common Lisp no qual usamos a função defparameter para declarar e inicializar as variáveis globais:

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; vamos declarar três variáveis globais
(defparameter *a* 5)
(defparameter *b* 3)
(defparameter *soma* 0)

; agora vamos acessar as variáveis globais
; de dentro de uma função
(defun Somar()
  ; vamos somar as duas variáveis globais
  ; e guardar o resultado em uma terceira
  ; variáveis global
  (setq *soma* (+ *a* *b*))
)

; chamamos a função Somar
(Somar)

; e mostramos o resultado da soma
(format t "A soma das variáveis globais é ~D" *soma*)

Ao executar este novo código Common Lisp nós teremos o seguinte resultado:

A soma das variáveis globais é 8

Note que coloquei asteríscos (*) ao redor dos nomes das variáveis globais. Esta é uma prática comum entre programadores Lisp e altamente recomendado pelo comunidade, pois facilita a distinção entre variáveis globais e locais.

Então, qual é a diferença entre defvar e defparameter?

A primeira delas é que a função defparameter nos obriga a informar o valor inicial para a variável global, enquanto a função defvar não o faz.

A segunda diferença é que, ao redefinirmos o valor de uma variável global usando defparameter, o valor armazenado anteriormente será sobreposto, enquanto a função defvar não altera o valor anterior.


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Como declarar variáveis locais em Lisp usando o comando let

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Em várias situações nós gostaríamos de declarar variáveis que serão usadas em um espaço limitado, ou seja, dentro de uma função Common Lisp ou até mesmo em um bloco de código. Entram em cena as variáveis locais.

Variáveis locais, como o próprio nome indica, são visíveis apenas dentro do corpo de uma função ou dentro do bloco no qual elas são declaradas.

Em Common Lisp as variáveis locais são declaradas usando-se o comando let. Veja um exemplo no qual nós declaramos três variáveis locais e que serão usadas no corpo de uma função Multiplicar():

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; vamos definir a função Multiplicar()
(defun Multiplicar()
  ; vamos usar o comando let para declarar
  ; três variáveis locais
  (let ((a 3)(b 9)(produto))
    ; agora vamos obter o produto das variáveis
    ; a e b
    (setq produto (* a b))
    ; e mostramos o resultado
    (format t "O produto dos dois valores é ~D" produto)
  )
)

; chamamos a função Multiplicar()
(Multiplicar)

Ao executar este código nós teremos o seguinte resultado:

O produto dos dois valores é 27

Agora veja como podemos declarar variáveis locais dentro de um bloco de código em Common Lisp:

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; vamos usar o comando let para declarar
; três variáveis locais (dentro de um bloco
; de código)
(let ((a 7)(b 5)(produto))
  ; agora vamos obter o produto das variáveis
  ; a e b
  (setq produto (* a b))
  ; e mostramos o resultado
  (format t "O produto dos dois valores é ~D" produto)
)

Execute este código e você terá o seguinte resultado:

O produto dos dois valores é 35

Nos dois trechos de código, se tentarmos acessar as variáveis locais fora de seus escopos, nós teremos o seguinte erro:

The variable PRODUTO is unbound.


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Como calcular MDC em Lisp usando a função GCD

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Atualmente a definição de Máximo Divisor Comum (MDC) pode ser assim formalizada:

Sejam a, b e c números inteiros não nulos, dizemos que c é um divisor comum de a e b se c divide a (escrevemos c|a) e c divide b (c|b). Chamaremos D(a,b) o conjunto de todos os divisores comum de a e b.

Podemos calcular o Máximo Divisor Comum na linguagem Common Lisp usando a função GCD. Esta função aceita um número ilimitado de valores inteiros e retorna seu Máximo Divisor Comum.

Veja um trecho de código Common Lisp no qual pedimos para o usuário informar dois números inteiros e, em seguida, fazemos uso da função GCD para retornar o MDC:

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; variáveis que vamos usar no programa
(let ((num1)(num2)(mdc))
  ; Vamos ler o primeiro número
  (princ "Informe o primeiro número: ")
  ; talvez o seu compilador não precise disso
  (force-output)
  ; atribui o valor lido à variável num1
  (setq num1 (read))
  
  ; Vamos ler o segundo número
  (princ "Informe o segundo número: ")
  ; talvez o seu compilador não precise disso
  (force-output)
  ; atribui o valor lido à variável num2
  (setq num2 (read))
  
  ; Vamos obter o MDC dos dois números informados
  (setq mdc (gcd num1 num2))
  
  ; E mostramos o resultado
  (format t "O Máximo Divisor Comum é: ~D" mdc)
)

Ao executarmos este código Common Lisp nós teremos o seguinte resultado:

Informe o primeiro número: 9
Informe o segundo número: 12
O Máximo Divisor Comum é: 3


Vamos testar seus conhecimentos em Ética e Legislação Profissional

Ética, Legislação e Entidades que regulamentam a profissão

A diretriz mais importante para ser ético é:

A) Não comprometer intencionalmente a integridade de outras pessoas com nossas ações.

B) O que a empresa para a qual você trabalha estabelece como códigos de ética.

C) O que seu supervisor e seus colegas dizem ser o correto.

D) O que as organizações profissionais publicam sobre ética.

E) A lei.
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Vamos testar seus conhecimentos em Fundações

Fundações diretas ou rasas

A viga de fundação é também chamada de viga baldrame. É utilizada para conectar sapatas isoladas e distribuir melhor o peso da estrutura para as camadas do solo. A partir disso, projete uma viga de fundação para os pilares P1 e P2, indicados na figura, sendo a taxa no solo σs = 0,4.

Considere: P1 = P2 = 1.800KN.

Dimensões P1 e P2 = 25cmX100cm.



A) a = 400cm e b = 280cm.

B) a = 365cm e b = 250cm.

C) a = 250cm e b = 365cm.

D) a = 345cm e b = 230cm.

E) a = 405cm e b = 315cm.
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Vamos testar seus conhecimentos em Engenharia Civil - Estruturas de Aço e Madeira

Estrutura e propriedade dos materiais

A compreensão de muitas propriedades físicas dos materiais baseia-se no entendimento das forças existentes entre as moléculas.

Em relação às ligações atômicas, assinale a alternativa correta.

A) Cada ligação tem por objetivo fazer com que os átomos adquiram ligações metálicas.

B) As ligações não costumam ocorrer concomitantemente em um mesmo material.

C) Há três tipos de ligações diferentes: iônica, covalente e a força de Van der Waals.

D) As ligações atômicas em alguns materiais podem ser puramente iônicas ou covalentes.

E) A ligação metálica se dá por meio de uma aproximação muito intensa dos elementos.
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Vamos testar seus conhecimentos em Engenharia Civil - Construção Civil

Formas: Confecção e colocação

O artifício chamado de contraflecha, usual no processo de execução de formas para estruturas em concreto armado, é utilizado para impedir o quê?

A) A tração.

B) A compressão.

C) A flexão.

D) A torção.

E) O cisalhamento.
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Vamos testar seus conhecimentos em Fenômeno de Transportes e Hidráulica

Vazão de projeto

O escoamento livre em condutos é caracterizado por ter uma superfície livre, cuja pressão atuante é a pressão atmosférica.

Considere o dimensionamento de um canal de drenagem em terra com vegetação rasteira nos taludes e fundo, possui: taludes 2H: 1V e declividade de fundo (So) de 20cm/km. Ele foi dimensionado para uma determinada vazão de projeto Q, tendo chegado a uma seção com largura de fundo (b) igual a 1,5m e altura da lâmina de água (yo) 1,30m. Determine qual a vazão Q do projeto e indique se a seção é de mínimo perímetro molhado.

Dados: 0,025 (cobertura vegetal rasteira).

A) Vazão de projeto de 2,45m3/s e satisfaz a condição de mínimo perímetro molhado.

B) Vazão de projeto de 2,72m3/s e satisfaz a condição de mínimo perímetro molhado.

C) Vazão de projeto de 3,94m3/s e satisfaz a condição de mínimo perímetro molhado.

D) Vazão de projeto de 3,54m3/s e não satisfaz a condição de mínimo perímetro molhado.

E) Vazão de projeto de 2,99m3/s e não satisfaz a condição de mínimo perímetro molhado.
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