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C++ ::: Fundamentos da Linguagem ::: Tipos de Dados

Como usar o tipo de dados long ou long int da linguagem C++

Quantidade de visualizações: 22269 vezes
O tipo de dados long (também chamado de long int) da linguagem C++ é uma variação do tipo int e geralmente possui a mesma capacidade de armazenamento deste. Nós o usamos quando queremos representar números inteiros, ou seja, sem partes fracionárias, assim como int. É importante verificar se o seu compilador trata int e long da mesma forma. Veja um trecho de código demonstrando o uso deste tipo (note que estes estudos foram feitos no Windows XP - 32 bits - usando Dev-C++):

#include <iostream>

using namespace std;

int main(int argc, char *argv[]){
  // declara uma variável do tipo long
  long quant = 590;

  cout << "Quantidade: " << quant << "\n\n";

  system("PAUSE"); // pausa o programa
  return EXIT_SUCCESS;
}

Veja que a maioria dos compiladores C++ não faz distinção entre os tipos long e long int. A capacidade de armazenamento do tipo long depende da arquitetura na qual o programa está sendo executado. Uma forma muito comum de descobrir esta capacidade é usar os símbolos LONG_MIN e LONG_MAX, definidos no header climits (limits.h). Veja:

#include <iostream>

using namespace std;

int main(int argc, char *argv[]){
  cout << "Valor mínimo: " << LONG_MIN << "\n";
  cout << "Valor máximo: " << LONG_MAX << "\n\n";

  system("PAUSE"); // pausa o programa
  return EXIT_SUCCESS;
}

Ao executar este programa você terá um resultado parecido com:

Valor mínimo: -2147483648
Valor máximo: 2147483647

Veja que o tipo long aceita valores positivos e negativos. Tudo que você tem a fazer é tomar todo o cuidado para que os valores atribuidos a variáveis deste tipo não ultrapassem a faixa permitida. Veja um trecho de código que provoca o que chamamos de transbordamento (overflow):

#include <iostream>

using namespace std;

int main(int argc, char *argv[]){
  long soma = LONG_MAX + 2;

  cout << "Resultado: " << soma << "\n";

  system("PAUSE"); // pausa o programa
  return EXIT_SUCCESS;
}

Este programa exibirá o seguinte resultado:

Resultado: -2147483647

Note que este não é o resultado esperado, visto que LONG_MAX + 2 deveria retornar:

2147483647 + 2 = 2147483649

Porém, como o valor máximo que pode ser armazenado em um long é 2147483647, o procedimento adotado pelo compilador foi tornar o número negativo e subtrair 1. É claro que, se você testar este código em arquiteturas diferentes o resultado poderá ser diferente do exemplificado aqui.

Em termos de bytes, é comum o tipo long ser armazenado em 4 bytes, o que resulta em 32 bits (um byte é formado por 8 bits, lembra?). Veja um trecho de código que mostra como usar o operador sizeof() para determinar a quantidade de bytes necessários para armazenar um variável do tipo long:

#include <iostream>

using namespace std;

int main(int argc, char *argv[]){
  cout << "Tamanho de um long: " << sizeof(long)
    << " bytes\n\n";

  system("PAUSE"); // pausa o programa
  return EXIT_SUCCESS;
}

O resultado da execução deste código será algo como:

Tamanho de um long: 4 bytes



MySQL ::: Dicas & Truques ::: Joins (Junções)

Como usar joins no MySQL

Quantidade de visualizações: 11038 vezes
As junções (joins) são ferramentas presentes na maioria dos bancos de dados que suportam SQL e são usadas quando precisamos recuperar dados de uma ou mais tabelas com base em suas relações lógicas. Desta forma, é possível combinar os registros de tais tabelas de forma a construir um "super-registro", que nos permitirá exibir relatórios mais elaborados.

Para o bom entendimento de junções, vamos considerar duas tabelas: filmes e generos. Aqui nós temos uma cardinalidade de 1 x N. Um filme possui um gênero, enquanto um gênero pode abranger vários filmes. Vamos começar criando estas duas tabelas (comece com a tabela generos, já que esta não depende da tabela de filmes):

Comando DLL CREATE TABLE para a tabela generos:

CREATE TABLE generos(
  id INTEGER UNSIGNED NOT NULL AUTO_INCREMENT,
  nome VARCHAR(45) NOT NULL,
  PRIMARY KEY(id)
)
ENGINE = InnoDB;

Veja agora o comando SQL para a criação da tabela de filmes:

Comando DLL CREATE TABLE para a tabela filmes:

CREATE TABLE filmes(
  id INTEGER UNSIGNED NOT NULL AUTO_INCREMENT,
  titulo VARCHAR(45) NOT NULL,
  genero INTEGER UNSIGNED NOT NULL,
  PRIMARY KEY(id),
  CONSTRAINT fk_filmes_generos FOREIGN KEY fk_filmes_generos(id)
    REFERENCES generos(id) ON DELETE RESTRICT ON UPDATE RESTRICT
)
ENGINE = InnoDB;

Veja que a tabela filmes contém uma chave estrangeira referenciando a chave primária da tabela generos. Isso nos permite "atrelar" um filme ao seu gênero. Vá em frente e insira alguns dados em ambas as tabelas. Primeiro cadastre alguns gêneros e em seguida alguns filmes.

Vejamos agora a importância dos joins. Observe o resultado de um comando DML SELECT na tabela filmes:

SELECT * FROM filmes;

id  titulo	        genero
1   EFEITO BORBOLETA	6
2   O PENTELHO	        1
3   VIAGEM MALDITA	3

Nesta query o gênero é retornado como um valor inteiro, ou seja, o valor do campo id da tabela generos. Em muitos casos este não é o comportamento que queremos. Em vez do id do gênero nós gostaríamos de exibir seu nome. Isso pode ser conseguido da seguinte forma:

SELECT filmes.id, filmes.titulo, generos.nome FROM filmes,
generos WHERE filmes.genero = generos.id;

id  titulo	        genero
1   EFEITO BORBOLETA	FICÇÃO
2   O PENTELHO	        COMÉDIA
3   VIAGEM MALDITA	TERROR

Nesta query eu usei o nome completo da tabela antes do nome dos campos a serem retornados. Na prática, é comum darmos apelidos às tabelas. Veja:

SELECT f.id, f.titulo, g.nome FROM filmes f,
generos g WHERE f.genero = g.id;

Neste exemplo, não usamos as palavras-chaves INNER JOIN, LEFT JOIN, RIGHT JOIN, etc. A junção está "escondida" na cláusula SELECT. Esta técnica é conhecida como "junção implícita" ou "implicit join". Veja como o mesmo resultado pode ser obtido usando a junção INNER JOIN:

SELECT f.id, f.titulo, g.nome FROM filmes f INNER JOIN
generos g ON f.genero = g.id;

Veja minhas outras dicas sobre junções para aprender mais sobre INNER JOIN, LEFT JOIN, RIGHT JOIN, OUTER JOIN, FULL JOIN, etc.


Delphi ::: Dicas & Truques ::: Matemática e Estatística

Como arredondar casas decimais para baixo usando a função Floor() do Delphi

Quantidade de visualizações: 13679 vezes
A função Floor(), presente na unit Math, é útil quando queremos arrendondar valores de ponto-flutuante (valores com casas decimais) para baixo, ou seja, para o maior inteiro menor ou igual ao valor fornecido. Veja um exemplo:

procedure TForm2.Button1Click(Sender: TObject);
var
  valor: Real;
  resultado: Integer;
begin
  // uses Math

  valor := 8.74;

  // vamos arredondar o valor para baixo
  // o resultado será 8
  resultado := Floor(valor);

  // exibe o resultado
  ShowMessage('O valor arredondado para baixo é: ' +
    IntToStr(resultado));
end;

Note que os valores 8.0001, 8.3, 8.1, 8.99, etc, serão todos arredondados para 8. No entanto, 9.0 é arredondado para 9.

Para fins de compatibilidade, esta dica foi escrita usando Delphi 2009.


C# ::: Dicas & Truques ::: Strings e Caracteres

Como testar a ocorrência de uma substring em uma string do C# usando o método Contains() da classe String

Quantidade de visualizações: 33 vezes
Nesta dica mostrarei como usar o método Contains() da classe String do C# para verificar se uma letra ou palavra está contida em uma frase ou texto. Se a substring for encontrada, a função Contains() retorna um valor true (verdadeiro), e false (falso) em caso contrário.

Veja o exemplo completo:

using System;

namespace Estudos {
  class Program {
    static void Main(string[] args) {
      string frase = "Gosto de programar em C#";

      // a frase contém a palavra "programar"?
      if (frase.Contains("programar")) {
        Console.WriteLine("A palavra pesquisada está contida na string");
      }
      // a palavra pesquisada não foi encontrada na string
      else {
        Console.WriteLine("A palavra pesquisada NÃO está contida na string");
      }

      Console.WriteLine("\n\nPressione uma tecla para sair...");
      Console.ReadKey();
    }
  }
}          

Ao executar este código C# nós teremos o seguinte resultado:

A palavra pesquisada está contida na string

Tenha em mente que o método Contains() da classe String do C# diferencia letras maiúsculas de letras minúsculas.


Ruby ::: Dicas & Truques ::: Arrays e Matrix (Vetores e Matrizes)

Como somar os elementos da diagonal principal de uma matriz em Ruby

Quantidade de visualizações: 711 vezes
A Matriz quadrada é um tipo especial de matriz que possui o mesmo número de linhas e o mesmo número de colunas, ou seja, dada uma matriz Anxm, ela será uma matriz quadrada se, e somente se, n = m, onde n é o número de linhas e m é o número de colunas.

Em geral as matrizes quadradas são chamadas de Matrizes de Ordem n, onde n é o número de linhas e colunas. Dessa forma, uma matriz de ordem 4 é uma matriz que possui 4 linhas e quatro colunas.

Toda matriz quadrada possui duas diagonais, e elas são muito exploradas tanto na matemática quanto na construção de algorítmos. Essas duas diagonais são chamadas de Diagonal Principal e Diagonal Secundária.

A diagonal principal de uma matriz quadrada une o seu canto superior esquerdo ao canto inferior direito. Veja:



Nesta dica veremos como calcular a soma dos valores dos elementos da diagonal principal de uma matriz usando Ruby. Para isso, só precisamos manter em mente que a diagonal principal de uma matriz A é a coleção das entradas Aij em que i é igual a j. Assim, tudo que temos a fazer é converter essa regra para código Ruby.

Veja um trecho de código Ruby completo no qual pedimos para o usuário informar os elementos da matriz e em seguida mostramos a soma dos elementos da diagonal superior:

# vamos declarar e construir uma matriz de três linhas e três colunas
matriz = Array.new(3){Array.new(3)}
soma_diagonal = 0; # guarda a soma dos elementos na diagonal principal

# vamos ler os valores para os elementos da matriz
for i in (0..2) # linhas
  for j in (0..2) # colunas
    printf("Valor para a linha %d e coluna %d: ", i, j) 
    matriz[i][j] =  gets.chomp.to_i
  end
end

# vamos mostrar a matriz da forma que ela
# foi informada
print("\n")
for i in (0..2) # linhas
  for j in (0..2) # colunas
    printf("%5d ", matriz[i][j])
  end
  print("\n")
end

# vamos calcular a soma dos elementos da diagonal   
# principal
for i in (0..2) # linhas
  for j in (0..2) # colunas
    if(i == j)
      soma_diagonal = soma_diagonal + matriz[i][j]
    end
  end
end

# e mostramos o resultado
printf("\nA soma dos elementos da diagonal principal é: %d",
  soma_diagonal)

Ao executar este código Ruby nós teremos o seguinte resultado:

Informe o valor para a linha 0 e coluna 0: 3
Informe o valor para a linha 0 e coluna 1: 7
Informe o valor para a linha 0 e coluna 2: 9
Informe o valor para a linha 1 e coluna 0: 2
Informe o valor para a linha 1 e coluna 1: 4
Informe o valor para a linha 1 e coluna 2: 1
Informe o valor para a linha 2 e coluna 0: 5
Informe o valor para a linha 2 e coluna 1: 6
Informe o valor para a linha 2 e coluna 2: 8

    3     7     9 
    2     4     1 
    5     6     8 

A soma dos elementos da diagonal principal é: 15



Desafios, Exercícios e Algoritmos Resolvidos de Ruby

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